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Saiba o que é TDAH


O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida.


Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Também conhecido como DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) e, em inglês, pode ser chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.


Isso inclui funções importantes como atenção, concentração, memória, motivação e esforço, aprendizagem a partir dos erros, impulsividade, hiperatividade, organização e habilidades sociais.


Existem diversos fatores contribuintes que desempenham um papel nesses desafios, incluindo diferenças químicas e estruturais no cérebro, bem como genética.


Com informação você irá perceber que não é impossível conviver com o TDAH e que há diversas formas de encontrar uma vida com mais bem-estar, saúde emocional e satisfação para aqueles que apresentam os seus sintomas.


Levando isso em consideração, preparamos este conteúdo para te falar mais sobre o TDAH. Confira!


O que é TDAH?


Como mencionamos anteriormente, TDAH significa Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, e é um transtorno com causas genéticas, ambientais e biológicos, que, geralmente, se manifesta na infância.


Entre as suas principais características estão a desatenção, impulsividade e a inquietude motora, ou também conhecida como hiperatividade. Em alguns ambientes, o TDAH é chamado de DDA, Distúrbio do Déficit de Atenção.


Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, o transtorno está presente em até 8% da população infantil no país e no mundo todo. Em adultos esse número é reduzido.


O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª Ed. 2013 (DSM-5), registra 2,5%, sendo mais comum em pessoas do sexo masculino.


Nem todos os casos de TDAH são os mesmos


Existem diferentes subtipos de TDAH (desatento, hiperativo e combinado), e cada pessoa tem um perfil cerebral único. Como com qualquer outra coisa, nenhuma pessoa com TDAH é exatamente a mesma e todos experimentam TDAH a sua maneira.


  • Algumas razões que podem provocar TDAH são:

  • Hereditariedade;

  • Substâncias ingeridas na gravidez;

  • Sofrimento fetal;

  • Exposição a chumbo;

  • Problemas familiares;

  • Entre outras causas.

Tipos de TDAH


TDAH tipo desatento


  • A pessoa tem dificuldade para manter a concentração durante muito tempo em um assunto específico e pode ser facilmente distraída por estímulos externos;

  • Erram muito por falta de atenção no que estão fazendo;

  • Evitam atividades que demandam um grande esforço mental;

  • Frequentemente esquecem o que iam falar;

  • Tem dificuldade em se organizar com a gestão de tempo e com objetos;

  • Hábito de perder coisas importantes para o dia a dia;

  • Não ouvem quando o chamam, podendo ser considerados desinteressados ou egoístas.

TDAH tipo hiperativo/impulsivo


  • São inquietos, não conseguem ficar parados. Têm mania de mexer mãos e pés quando estão sentados e não conseguem ficar sentados em um lugar por muito tempo;

  • Tem tendência a vícios: jogos, álcool, drogas e outros;

  • Não sabem lidar bem com frustrações;

  • Costumam ter um temperamento explosivo;

  • Frequentemente, mudam seus planos de uma hora para a outra;

  • Fazem mais de uma atividade ao mesmo tempo, não gostam de tédio;

  • São, muitas vezes, considerados imaturos;

  • Eles, na maioria das vezes, têm dificuldades para se expressar: a fala não acompanha a velocidade de seus pensamentos.

TDAH tipo combinado


Para identificar um caso de Transtorno de Déficit de Atenção do tipo combinado, é necessário que a pessoa apresente uma combinação dos dois tipos acima, com sintomas de desatenção e hiperatividade.


Medicamentos para quem possui TDAH


Para muitas pessoas, os medicamentos para TDAH reduzem a hiperatividade e a impulsividade e melhoram a capacidade concentração, trabalho e aprendizado. A primeira linha de tratamento para TDAH é estimulante.


Estimulantes


Embora possa parecer incomum tratar o TDAH com um medicamento considerado estimulante, é efetivo. Muitos pesquisadores pensam que os estimulantes são eficazes porque a medicação aumenta a dopamina química do cérebro, que desempenha papéis essenciais no pensamento e na atenção.


Não estimulantes


Esses medicamentos levam mais tempo para começar a trabalhar do que os estimulantes, mas também podem melhorar o foco, a atenção e a impulsividade em uma pessoa com TDAH.


Os médicos podem prescrever um não estimulante se uma pessoa tiver efeitos colaterais incômodos de estimulantes, se um estimulante não fosse eficaz, ou em combinação com um estimulante para aumentar a eficácia. Dois exemplos de medicamentos não estimulantes são a atomoxetina e guanfacina.


Antidepressivos


Embora os antidepressivos não sejam aprovados especificamente para o tratamento do TDAH, eles podem, às vezes, serem usados ​​para tratar adultos com TDAH.


Os antidepressivos mais antigos, chamados de tricíclicos, são utilizados ​​porque eles, como os estimulantes, afetam a produção de neurotransmissores como norepinefrina e dopamina.


Tratamento para TDAH


Orientação psicológica


Diferentes tipos de terapia podem ajudar as pessoas com TDAH a viver de uma forma melhor.


A opção mais adequada para o tratamento pode ser diferente em cada um. Alguns tipos de terapia comuns e eficazes são: terapia comportamental, terapia cognitiva, terapia cognitivo-comportamental, treinamento de habilidades sociais, terapia psicoeducacional e terapia fonoaudiológica.


Uso de medicamentos


Geralmente, os medicamentos utilizados para tratar os sintomas do TDAH são da classe dos estimulantes que, apesar do nome, causam um efeito calmante.


Esses medicamentos podem reduzir a hiperatividade e impulsividade, além de melhorar a capacidade de concentração, trabalho e aprendizado da pessoa que tem o transtorno.


Mudança de hábitos


Mudanças simples de hábitos do cotidiano também podem ajudar no tratamento do TDAH, agindo em conjunto com a terapia e medicamentos.


Hoje, sabe-se que mudanças na alimentação, como reduzir o consumo de cafeína e açúcar, podem ajudar a controlar os sintomas do transtorno.


E aí, o que achou do nosso conteúdo? Se tiver qualquer outra dúvida, deixa aqui nos comentários.

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